Neste ano, o Círio de Nazaré ocorreu simultaneamente ao de Belém no Rio de Janeiro. Concorrido e reunindo paraenses e devotos em Copacabana. Aos poucos, o ritual do Círio vai ganhando espaços pelo Brasil (missa e procissão matinal, seguida de almoço farto). O de Brasília, a cada ano, cresce mais.
Mas muita gente da comunidade católica queixava-se, no domingo, das transmissões de televisão, com pouca reza, nenhum canto, raras informações sobre a procissão (particularmente sobre a posição da Berlinda) e muito falatório. Num evento tão rico como o Círio, monólogos, realmente, são demais. E revelam uma pobreza de jornalismo lamentável.
Na estação de passageiros de Val de Cães, capítulo extra para a longa série de isopores partindo – e, também, chegando. Na bagagem de vinda, brócolis, morangos, chocolates, e presuntos. Na de ida, açaí, maniçoba, polpas de frutas diversas e muito, muito peixe.
O pato regional abatido chegou aos 35 reais a unidade, na véspera do Círio. Continua o rei da festa, em que pese os congelados que vêm até do Canadá, com preço ligeiramente menor. Neste ano, menos patos maranhenses e mais paraenses, oriundos do Nordeste do Estado, onde se volta a criar em quantidade.
E, no tititi da procissão, nenhuma importância para os governantes. Quem veio, sumiu na multidão.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
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